Pular para o conteúdo principal

Probabilidade em genética

 PROBABILIDADE EM GENÉTICA


Genética

Genética é a ciência da hereditariedade. Ela estuda o que são os genes, como eles transmitem as informações e como elas são passadas adiante, para a próxima geração, por meio da reprodução. A informação genética de um organismo é denominada genoma, e ele é organizado em cromossomos. Gregor Mendel é considerado o pai da Genética.

       Genética: o que é, história, conceitos básicos - Mundo Educação


O que é Genética?

A Genética é área da Biologia que estuda a herança biológica ou hereditariedade. O DNA é a molécula que transmite as informações hereditárias dos genitores para os descendentes por meio da fecundação. Os gametas (óvulo e espermatozoide) contêm toda a informação hereditária para originar um novo organismo, e tais informações estão distribuídas em unidades fundamentais denominadas genes.

Os genes manifestam suas características sintetizando proteínas, que são substâncias essenciais à estrutura das células. A síntese de uma proteína representa, então, a “tradução” da informação do gene.

A Genética pode ser dividida em dois ramos: molecular e populacional. A Genética Molecular, conforme o nome indica, é a área da Biologia que estuda a função dos genes a nível molecular e pode fornecer, por exemplo, novos meios de tratar doenças, pois as técnicas são capazes de produzir diagnósticos muito sensíveis. A Genética de Populações ou Genética Populacional estuda a distribuição e composição dos genes de uma ou mais populações e os fatores que influenciam a diversidade genética dessas populações.


Conceitos básicos da Genética

O entendimento de alguns conceitos básicos é fundamental para o estudo mais aprofundado da Genética. A seguir, serão apresentados alguns dos mais importantes.

DNA: molécula de ácido desoxirribonucleico que carrega toda a informação genética de um organismo.

Cromossomo: uma molécula de DNA condensada, enrolada em proteínas.

Gene: segmento de DNA localizado em locais específicos dos cromossomos, responsável pela determinação da síntese proteica.

Lócus: é a posição que o gene ocupa no cromossomo.

Alelos: são genes que ocupam o mesmo lócus no par de cromossomos homólogos.

Característica dominante: é a característica que necessita de apenas um gene para se manifestar. Nesse caso, se manifestará mesmo que o gene seja heterozigoto.

Característica recessiva: é a característica que necessita de dois genes para se manifestar. Nesse caso, se manifestará somente na homozigose.

Cromossomos sexuais: cromossomos X (feminino) e Y (masculino) em humanos, que estão relacionados à determinação do sexo.

Cromossomos homólogos: os cromossomos contêm o mesmo conjunto de lócus, porém não são cópias um do outro.

Diploide: é o número de cromossomos encontrados nas células somáticas.

Haploide: número de cromossomos presentes em um gameta, com apenas um membro de cada par cromossômico.

Genoma: sequência completa do DNA contendo todas as informações genéticas de um indivíduo.

Genótipo: é a composição genética de um organismo.

Fenótipo: é a manifestação externa do genótipo, porém pode ser influenciada pelo ambiente.

Heterozigoto: o indivíduo que possui alelos diferentes em um mesmo lócus.

Homozigoto: o indivíduo que possui alelos iguais em um mesmo lócus.



Gregor Mendel

Ao estudar a Genética, provavelmente o nome mais famoso é o de Gregor Johann Mendel, e não é à toa que ele é considerado o pai da área. Ao analisar a história da Genética, é possível inferir a importância dos experimentos desse pesquisador para o entendimento que temos até hoje sobre a hereditariedade. Mendel publicou em 1865 o artigo intitulado Experimentos em hibridização de plantas, em que descreveu suas experiências e conclusões.

Ele postulou suas leis, conhecidas como a 1ª lei de Mendel ou lei da segregação dos fatores e a 2ª lei de Mendel, também chamada de lei da segregação independente ou diibridismo.


https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/genetica.htm


Qual é o conceito de hereditariedade?

Hereditariedade é a capacidade que os seres vivos têm de transmitir características de geração em geração.

No sistema biológico dos seres vivos, as características são carregadas pelo “universo celular”: o material genético das pessoas, DNA, são fitas que se enrolam e formam cromossomos. Cada par de cromossomos forma uma unidade chamada gene.

Portanto, em última análise, os genes é que portam os códigos que descrevem as características que temos. É como se fosse um gráfico: a gente dá os números dos pontos, e eles formam uma imagem característica. Tendo em vista essa analogia, precisamos destacar dois conceitos:

Genótipo: é informação da característica em linguagem de códigos (genes)

Fenótipo: é a expressão física da característica (como o corpo real aparenta)

Dito isso, é importante lembrar que apesar de os genes serem hereditáriospode ocorrer de uma pessoa ter um gene que não irá se expressar, ou seja, ela tem um genótipo que não gera um fenótipo. Também pode ocorrer de um gene do pai não passar para o filho

Mas como isso é possível?

Algumas propriedades podem se manter inativas durante gerações, porque precisam estar acompanhadas de outros genes semelhantes para conseguir se expressar. Estamos falando dos genes recessivos e dominantes.

Recessivos: precisam estar em pares iguais (duplicados) para despertar o seu fenótipo. Olhos azuis, ser canhoto, ter cabelos loiros e ruivos são exemplos disso. Se só houver um deles no par, o outro será dominante e expressará sua própria característica. 

Dominantes: basta haver apenas um desse gene para despertar o seu fenótipo, mas pode aparecer em par também, sem alterar a expressão da característica. Ter lábios grossos e cabelos escuros são exemplos disso.

Além disso, as informações gênicas podem desaparecer, em consequência das mudanças ambientais e climáticas. Nestes casos, a seleção natural afeta diretamente a hereditariedade.

A hereditariedade se expressa pelo conjunto de genes, também contidas no núcleo dos gametas. Portanto, durante a fecundação, a metade dos genes de cada ascendente (pais ou parentais) se fundem em um novo ser. 

Esses descendentes (filhos) são formados por duas metades de características herdadas e misturadas, formando uma combinação inédita.


                            Hereditariedade - Mundo Educação

Denominamos de hereditariedade o fenômeno em que os genes e as características dos pais são transmitidas aos seus descendentes. As características genéticas e fenotípicas transmitidas dessa forma, por sua vez, são chamadas de hereditárias.

Nos seres humanos, a transmissão de características hereditárias é conseguida graças à fusão dos gametas. O gameta masculino, o espermatozoide, e o gameta feminino, o ovócito secundário, contêm 23 cromossomos cada. Quando ocorre a fusão, os 23 cromossomos do pai juntam-se aos 23 cromossomos da mãe e passam a compor o conjunto cromossômico daquela nova célula.

Apesar de hoje ser bem estabelecido como o material genético é herdado, a hereditariedade não foi sempre compreendida de forma adequada. Por muito tempo, não se entendia, por exemplo, por que algumas pessoas eram tão parecidas com os pais e outras apresentavam diferenças tão acentuadas. Não se sabia nem mesmo que existia material genético e que esse era transmitido.

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hereditariedade.htm

História da Hereditariedade

Apesar de hoje termos noção de todos esses conceitos e como as coisas ocorrem, a hereditariedade não foi sempre compreendida assim. Ela é estudada pela ciência que se chama Genética e, como todas as outras, foi sendo aperfeiçoada ao longo do tempo.

A primeira pessoa a ter ideias sobre isso foi Hipócrates, o “pai da Medicina”, por volta de 410 a.C. na Antiga Grécia. Ele propôs a ideia da pangênese, dizendo que o organismo produzia partículas de todas as partes do organismo e que essas partículas eram transmitidas no momento da reprodução. 

O nosso querido sabichão Aristóteles também possuía uma ideia sobre hereditariedade. De acordo com ele, existia algum material no sêmen (nesse caso, o termo refere-se aos gametas, não à excreção masculina) produzido pelos pais que garantiam a transmissão de características.

Após essas teorias, houve um grande período de pausa, fato é que eles chegaram perto! Apenas depois do Renascimento, os estudos voltaram a ser realizados, mas só com o clérigo Gregor Mendel, o Pai da Genética, foi que chegamos às conclusões de hoje!

https://beduka.com/blog/materias/biologia/hereditariedade/




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Tipos de reprodução. Sexuada e Assexuada.

Reprodução sexuada   A Reprodução Sexuada  é um processo em que há a troca de gametas (masculinos e femininos) para a geração de um ou mais indivíduos da mesma espécie. Esse tipo de reprodução  acontece em muitos seres vivos  incluindo os seres humanos. Os indivíduos que nascem dessa reprodução são semelhantes aos seus pais, mas não chegam a ser idênticos a eles. As vantagens desse tipo de reprodução é, principalmente, a diversidade genética dos indivíduos que garante mais genes segregados nas gerações futuras. Como desvantagens, podemos apontar o maior gasto energético e o maio tempo para realizar o processo de fecundação  e desenvolvimento do novo indivíduo, que diminui o tempo para realizar outras atividades vitais ao organismo. Além disso, durante a reprodução sexuada, organismos diversos ficam mais expostos a predadores. Reprodução sexuada nos animais Nos animais, incluindo os seres humanos, a reprodução sexuada envolve o processo de meiose . O processo envolve os gametas, que são

Ausênsia de dominância

 Ausênsia de dominância ●   Se cruzarmos plantas vermelhas com brancas, teremos uma geração F1 100% heterozigota com fenótipo rosa. Caso façamos o cruzamento da geração F1, os indivíduos da geração F2 seguirão na proporção 1 v ermelha : 2 rosas : 1 branca. Dominância incompleta ou ausência de dominância:  Em alguns casos, os filhos de um cruzamento entre homozigotos com fenótipos diferentes, apresentam um fenótipo intermediário em relação aos genitores.  Este é o caso da dominância incompleta ou ausência de dominância . Dominância completa A dominância completa é aquela mais simples, em que um alelo suprime a manifestação de outro quando em heterozigose.  Isso faz com que o fenótipo de um indivíduo em heterozigose seja igual ao fenótipo de um indivíduo homozigoto dominante. O exemplo mais clássico de dominância é o albinismo, uma desordem genética em que se observa um defeito na produção de melanina, pigmento responsável pela cor da pele e dos pelos. O alelo A determina a produção de m

Construção de protótipos

 S eja na sala de aula ou no trabalho durante a etapa de desenvolvimento de um produto, é: todas as ideias precisam passar por testes e são passíveis de terem um modelo de teste, não importa se são consideradas extremamente simples ou absolutamente complexas. Quando pensamos no desenvolvimento de um protótipo, ou seja, quando chegamos na etapa de fazer a prototipagem, não podemos ignorar uma outra função dessa fase: fazer a conexão entre time de produtos e usuário final. Mais do que possibilitar testes sobre a funcionalidade do produto, serviço ou sistema, na prototipagem temos a possibilidade de descobrir informações extremamente importantes, como, por exemplo, dados não antes descobertos sobre os clientes e informações sobre o que está sendo desenvolvido, o que torna essa etapa uma fonte de novas funcionalidades, estratégias de negócios e diversificação de métodos. Os 3 tipos de protótipos 1. Protótipos de viabilidade Esse tipo de protótipo é geralmente utilizado para testes de nov