Os óvulos podem ser classificados em:
- Oligolécito: possui pouco vitelo distribuído e, quando fecundado, origina uma mórula com blastômeros de tamanhos aproximadamente iguais;
- Alécito: praticamente sem vitelo algum. Também produz mórula com blastômeros com tamanhos aproximadamente iguais;
- Heterolécito: apresenta quantidade intermediária de vitelo;
- Telolécito: sobre uma enorme quantidade de vitelo, uma gota formada pelo núcleo e o citoplasma e formado;
- Centrolécito: o vitelo ocupa uma região central da célula e não se divide.
Fecundação
Cerca de 300 milhões de espermatozoides são eliminados durante uma ejaculação. Aproximadamente 200 atingem a tuba uterina. Apenas um fecunda o óvulo.
O ovário libera um ovócito, que encontra-se envolto na zona pelúcida.Para a fecundação, o espermatozoide passa pela corona radiata e atinge a zona pelúcida. Essa zona sofre alterações quando o primeiro espermatozoide entra no óvulo e forma a membrana de fecundação, que impede a entrada de outros espermatozoides.
A partir daí, o espermatozoide fornece seu núcleo e seu centríolo para o zigoto. As mitocôndrias dos espermatozoides desintegram-se no citoplasma do óvulo, fazendo com que nossas mitocôndrias sejam sempre de origem materna.
Tipos de Fecundação:
No caso da fecundação esterna,o encontro entre os gametas ocorre no exterior do corpo, ou seja, no ambiente.
Nesse tipo de fecundação, as fêmeas depositam seus óvulos em ambiente aquático e o macho lança os seus espermatozoides. A união entre os gametas ocorre no ambiente.
A fecundação externa ocorre em sapos e peixes.
No caso da fecundação interna, o encontro entre os gametas ocorre dentro do organismo. Os gametas masculinos são colocados no interior do organismo feminino.
Realizam fecundação interna, os mamíferos, aves e répteis.
O ser humano realiza reprodução sexuada com fecundação interna.
Após a fecundação, o zigoto sofre uma série de divisões e diferenciações, a depender do organismo, até originar um novo ser.
Reprodução Sexuada em Plantas
As plantas podem apresentar reprodução sexuada ou assexuada.
No caso da reprodução sexuada, os gametas são produzidos nos gametângios.
Os gametângios masculinos são os estames e os gametângios femininos são os carpelos.
A reprodução sexuada caracteriza-se pela transferência de grãos de pólen para o sistema reprodutor das plantas, através da polinização.
Tipos de Reprodução Sexuada
Sabendo que a reprodução sexuada envolve a participação de células sexuais, também conhecidas como gametas, ela pode ser classificada em tipos conforme o formato, ou morfologia dessas células.
Existem três tipos de Reprodução Sexuada, a saber:
- Isogâmica: Quando os gametas, feminino e masculino, possuem morfologia idêntica;
- Anisogâmica: Quando os gametas, feminino e masculino, possuem tamanhos diferentes;
- Oogâmica: Baseado na diferença de tamanho, similar à Anisogamia, todavia o gameta feminino é maior que o masculino, além de ser imóvel.
Anisogamia
Reprodução assexuada
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução em que apenas um indivíduo está envolvido no processo, não havendo encontro de gametas, como na forma sexuada. Por não haver mistura de material genético, na reprodução assexuada não observamos um aumento da variabilidade genética, sendo produzidos indivíduos idênticos geneticamente aos que os originaram. Como os indivíduos formados são idênticos, na reprodução assexuada, costumamos dizer que ocorre a formação de clones. Vale a pena salientar que mudanças genéticas podem ocorrer nos descendentes caso ocorram mutações.
O que é a reprodução assexuada?
A reprodução assexuada é um tipo de reprodução observada em diferentes seres vivos que se caracteriza pela formação de um novo ser sem que haja a mistura de material genético, ou seja, sem que ocorra a fusão de gametas.
Os indivíduos que surgem por meio da reprodução assexuada apresentam mesma composição genética daqueles que os originaram, sendo, portanto, chamados de clones. De maneira geral, podemos dizer que a reprodução assexuada é relativamente simples e também rápida.
Como a reprodução assexuada é responsável por produzir clones, dizemos que não há variabilidade genética, sendo isso pouco favorável do ponto de vista da evolução. Isso se deve ao fato de que todos os indivíduos apresentam as mesmas características e, portanto, alterações no meio podem ser responsáveis por desencadear uma redução em toda essa população.
Apesar de muitas pessoas relacionarem reprodução assexuada apenas com indivíduos unicelulares, como bactérias esse tipo de reprodução pode ser visto em organismos multicelulares, incluindo animais e plantas. Vale destacar que os seres humanos não podem reproduzir-se de maneira assexuada.
Tipos de reprodução assexuada
Existem diferentes formas de reprodução assexuada, sendo possível identificar essa modalidade em organismos unicelulares e pluricelulares, incluindo-se até mesmo animais vertebrados. Vamos descobrir, a seguir, mais sobre esses tipos:
Brotamento: como o nome sugere, verifica-se o crescimento de um broto no corpo do ser vivo. Esse broto pode soltar-se do indivíduo e gerar outro indivíduo independente ou permanecer ligado, formando colônias. Cnidáris, fungos e vegetais apresentam essa forma de reprodução.
Divisão binária, cissiparidade ou bipartição: temos um indivíduo dividindo-se em dois geneticamente idênticos. Inicialmente se observa a duplicação do material genético, o qual será distribuído para os dois indivíduos, posteriormente se observa a divisão do indivíduo em dois. Pode ocorrer em bactérias e protozoários.
Divisão múltipla: temos a divisão de uma célula em três ou mais. Nesse caso, o núcleo sofre várias divisões sucessivas e, posteriormente, o citoplasma divide-se. Protozoários do gênero Plasmodium realizam esse tipo de reprodução.
Esporulação: consiste na formação de esporos, células especializadas envoltas por uma parede celular que garante a proteção da estrutura. O esporo, ao encontrar um ambiente adequado para seu desenvolvimento, germina e origina outro ser. Podemos observar a formação de esporos, por exemplo, em algas, plantas e fungos.
Fragmentação ou regeneração: consiste na capacidade de um organismo formar outro com base em um fragmento de seu corpo. Equinodermos e platelmintos são grupos de animais que apresentam essa capacidade. A estrela-do-mar, por exemplo, quando danificada, pode regenerar-se, e a parte perdida origina um novo ser. Vale salientar que algumas espécies, como a planária, podem dividir-se sozinhas, e cada fragmento dará origem a um novo ser. Essa fragmentação espontânea com posterior regeneração é um processo chamado de esquizogênese. Partenogênese: é um tipo especial de reprodução em que óvulos desenvolvem-se sem que a fecundação ocorra. Zangões são produzidos por essa forma de reprodução. Apesar de pouco comum, a partenogênese já foi observada em vertebrados. Um tubarão fêmea na Austrália reproduziu-se em um aquário três anos após ter sido separada de um macho. Propagação vegetativa: típica de vegetais, consiste na reprodução da planta pelas porções vegetativas, como caule e raiz. A cana-de-açúcar e a bananeira podem ser reproduzidas dessa forma.
Qual a diferença entre reprodução sexuada e assexuada?
Na reprodução sexuada, gametas femininos e masculinos são liberados e fundem-se, formando um zigoto com características genéticas de ambos os progenitores. Nesse sentido, a sexualidade reprodutiva garante maior variabilidade dos genes e, assim, favorece a seleção natural e a evolução das espécies.
Por outro lado, a reprodução assexuada ocorre de maneira mais rápida e simples — de forma que torna-se mais útil em seres que povoam e colonizam ambientes em alta velocidade, como as bactérias.
Classificações da reprodução assexuada
A reprodução assexuada pode acontecer de diferentes formas, conforme o filo e espécie do animal ou vegetal. Por isso, conheça a seguir os principais tipos: fragmentação, brotamento, divisão binária, partenogênese, multiplicação vegetativa e esporulação.
Fragmentação ou regeneração
Como no exemplo citado no início do texto, das estrelas-do-mar, a reprodução assexuada por fragmentação acontece quando um pedaço do indivíduo gera um novo organismo. Veja na figura abaixo, que representa a regeneração em minhocas:
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